Nesse mundo tudo se movimenta
E o implacável Tempo dá o tempero.
Com o tempo, tudo que o Tempo dá
O Tempo sem avisar vem e toma.
A Vida passa montada no vento
Que rasga o horizonte
E a Pipa branca no céu
Fazendo movimento mostra a direção.
Voa amiga Patativa
Que o mundo tem que embolar.
Vá longe fazer suas piruetas
E em outro puleiro cantar.
Se o Tempo implacável esfriar
E tomar o que te deu
Não chore amiga pequenina
Que Maria deixou um ninho bento.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
A Partilha do pão. Cosme e Damião esperando a Fortuna
Os cavaleiros Solares açoitavam suas montarias
Com suas esporas de ouro e tabicas Fumegantes.
Os cascos dos corcéis riscavam línguas de Fogo aladas
Que Ferviam as pedras do lajedo.
Um par de irmãos santos, Cosme e Damião,
Penitentes, derramavam lágrimas agrestes.
Transpassados na alma e na Carne
Esfriavam a pedra com as gotas do pranto.
A cavalaria Ignorava e passava
Em um silêncio ensurdecedor e sepulcral
Refletindo os Lampejos dos cristais e do dourado.
Em meio a toda dor, um sorriso, um alívio.
Defronte a dentada da Onça celeste
Maria divina divide o pão e roga pela Fortuna.
Com suas esporas de ouro e tabicas Fumegantes.
Os cascos dos corcéis riscavam línguas de Fogo aladas
Que Ferviam as pedras do lajedo.
Um par de irmãos santos, Cosme e Damião,
Penitentes, derramavam lágrimas agrestes.
Transpassados na alma e na Carne
Esfriavam a pedra com as gotas do pranto.
A cavalaria Ignorava e passava
Em um silêncio ensurdecedor e sepulcral
Refletindo os Lampejos dos cristais e do dourado.
Em meio a toda dor, um sorriso, um alívio.
Defronte a dentada da Onça celeste
Maria divina divide o pão e roga pela Fortuna.
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