sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sem alumiar mares

Era uma vez um vaga-lume
Que com sua dança alumiava a lua.
Corria por espaços nunca antes corridos
E que com movimentos exatos derrubou um cavaleiro.

Era uma vez um vaga-lume
Que com sua graça sorria o sol.
Nadava em rio de contos
E que carinhava a chuva chovendo no chão.

Era uma vez um vaga-lume
Que dava presentes para Cosme e Damião.
Cobria o céu de celofane e das estrelas fazia confeito
Tudo isso para ver santos irmãos sorrirem risos santos.

Era uma ver um vaga-lume
Que não sabia que era isso tudo.
Não sabia que era o riso solto de um sol
Nem o alumiar aluminozo de um luar.

Era uma vez um vaga-lume que era minha outra asa.

3 comentários:

gabriela ismerim disse...

ah que maravilha!
que surpresa boa!
achei que não apareceria mais nova poesia!

Anônimo disse...

Eu só n acredito no meu poder quando to de TPM :P
E eu te amo cada dia mais!

Biella disse...

muito lindo.
já faz um tempinho que foi postado, mas li agora pela primeira vez.
lindo lindo.
^^
é muitcho amor. =D