Os cavaleiros Solares açoitavam suas montarias
Com suas esporas de ouro e tabicas Fumegantes.
Os cascos dos corcéis riscavam línguas de Fogo aladas
Que Ferviam as pedras do lajedo.
Um par de irmãos santos, Cosme e Damião,
Penitentes, derramavam lágrimas agrestes.
Transpassados na alma e na Carne
Esfriavam a pedra com as gotas do pranto.
A cavalaria Ignorava e passava
Em um silêncio ensurdecedor e sepulcral
Refletindo os Lampejos dos cristais e do dourado.
Em meio a toda dor, um sorriso, um alívio.
Defronte a dentada da Onça celeste
Maria divina divide o pão e roga pela Fortuna.
sábado, 6 de setembro de 2008
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