domingo, 8 de julho de 2007

O revez da mariposa contra o velho galego

Uma mariposa me arrudiava incansavelmente,
Com movimentos leves e embriagados, como quem pede colo.
Coberta de risos, bordado de sonhos, todo isso combinado num tom de terra quente
E tinha uma tiara, caprichosamente enfeitada com estrela cadente caída dos céus de Maraial.

Me desenvergonhei e resolvi falar meu desejo.
Perguntei pela sua graça, de onde vinha, se comigo dançaria?
E na debilidade mental de minha paixão,
Movido pelo azougue daquela situação,
Perguntei se comigo ela queria namorar? Namoro pra casar!

Ela parou sua dança e sem milongas nem costuras
A pequena voadeira se enfezou e me disparou um catolé no miolo do pé-do-ouvido.
Me tirou a pose de cavaleiro e de galanteador
E agora com dor na orelha e completamente descangotado.

Nem que eu tivesse pedindo pra furnicar com o Diabo.
A mariposa se virou numa cachorra febrenta
Que da boca saia língua bifurcada, dentes de serpente e tinha chama nos olhos.
Nunca pensei que de um bicho vivente tão pequeno pudesse sair tanta obscenidade.

Um comentário:

Nilma Ribas disse...

heuaheuaheuhauehauhea

mttt boa Vanzinho, fiquei aqui imaginando a cena..
kkkkkkkkkkkk

bjusssssssss

E lembre.. vai ter sempre um ortobom mega super power flex lá em casa pra vc.. hahaha