segunda-feira, 18 de junho de 2007

O dia em que o velho galego se embolou com a pára-quedista que contava estórias

Estava deitado em minha rede espreguiçadeira
Quando me veio lá da feira uma moça me falar.
Ela era loura, era alta , era magra, os olhos um copo de água onde queria me afogar.
O nome dela era Serafina Presepeira do Pouco Juízo e de muita estória pra contar.

Me falou de uma ida lá pro céu no lombo de seu jumento estelar,
Que tinha colhido umas estrelas e que jogo de criança ia brincar.
No seu regresso esbarrou em uma estrela desatenta e num estouro começou a desabar.
Caia céu, caia moça, caia estrela, caia todo mundo numa noite de luar.

Mas Serafina Presepeira, desajuizada que era, no meio de sua queda resolveu inventar.
Tirou a blusa de chita amarela, fez um nó-cego, dobrou um pára-quedas para parar no ar.
Nua da cintura pra cima, com o vento lambendo seus peitos e fazendo arrepiar,
E lá em baixo todo mundo esperando a pára-quedista nua no chão parar.

Eu já estava mastigando minha imaginação com aquela estória quando percebi que não ia me agüentar.
Pulei da rede, peguei Serafina pela mão, desatei no carreirão para no meu cavalo montar.
No galope robei ela para um por do sol, preparei meu anzol para seu coração ferrar.
Foi cheiro, arranhão, mordida e puxavante. Logo deposi de nove meses tivemos que casar.

3 comentários:

Anônimo disse...

ei, vem sempre cmg aonde eu for?
:*

Larissa Minghin disse...

Cheiro bom por aqui!
Parece que conseguiram entrar!
Galego abriu as portas!
Homem-que-quero-bem!
Menino-mar!
Feliz, feliz...

Saudade!

Nilma Ribas disse...

heauheuaehauheauheauehauheuaheauheuaeaueae

mttttt bom!!!
Adorei essa =D

bjussss