Peito ao Mar.
O Tempo já é cor de maduro.
Vou rumo ao Novo Mundo
Minha Santa tem meu caminha para Clarear.
Eu, marujo sem bandeira
Me lanço com minha Nau Catarineta
Neste tigre de barba azul
Filho da Terra e devorador de sonhos.
Em meu caminho muitos perigos.
Eu não posso parar,
Pois minha jornada é epopéica.
Nem a poderosa Brusaicã poderá me assustar.
Mil canhões apontam de minha Nau.
Não tenho uma colossal tripulação,
Mas ando com minha Ciganinha
Que usa uma saia azul que foi prenda minha.
Meu caminho é logo
E o Tigre está acordado.
Vem minha Ciganinha,
Me leva nos teus braços a minha Nau.
A chuva pinga pinicando a madeira,
Uma nuvem esconde o Sol.
Abana a saia minha Cigana
Para nossos cainhos Clarear.
2 comentários:
lindo.
=*
belo...demais!
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